terça-feira, 24 de dezembro de 2013

GANESHA CHATURTHI



GANESHA

Ganesha é o primeiro Deus a ser reverenciado em todos os rituais Hindus. Está nas portas dos templos e casas protegendo as suas entradas. Ganesha é o Deus que remove todos os obstáculos, ele é o protetor de todos os seres. Ele também é o Deus do conhecimento. Ganesha representa o sábio, o homem em plenitude, e os meios de realização. Sua figura revela um significado profundo e necessita ser desdobrada.



GANESHA CHATURTHI PUJA

Saudações ao Senhor Ganesha, que é o Brahma em Si mesmo, que é o Senhor Supremo, que é a energia do Senhor Shiva, cuja a origem é toda bem-aventurança, que está por cima de todas as qualidades virtuosas, e o sucesso em todos os entendimentos.

Mushikavaahana modaka hastha,
Chaamara karna vilambitha sutra,
Vaamana rupa maheshwara putra,
Vighna vinaayaka paada namasthe


Significado: "Óh Senhor Vinayaka! O removedor de todos os obstáculos, o filho do Senhor Shiva, e cuja a forma é breve; com um ratinho como sendo Seu veículo, que carrega um pratinho de doces em Suas mãos, com largas orelhas e longa tromba; eu me prostro diante de Vossos pés de lótus!”

Ganesh Chaturthi é dos mais populares festivais Hindus. Ele é o aniversário do Senhor Ganesha. Este é o dia mais sagrado para o Senhor Ganesha. Ele acontece no quarto dia da noite de lua cheia de Bhadrapada: entre Agosto e Setembro. Ele é observado ao longo de toda a Índia, bem como devotos Hindus no mundo todo.

A seguinte história e contada sobre Seu aniversário, e como Ele ficou com a cabeça de elefante: Certa feita a Deusa Parvati, consorte do Senhor Shiva, enquanto se banhava, criou Ganesha como um ser puro e branco, do pó do seu corpo, e colocou-O na entrada da sua casa. Ela disse para Ele não deixar ninguém entrar enquanto ela foi banhar-se no lado de dentro da casa. O Senhor Shiva retornava para casa e estava com muita sede, e foi barrado por Ganesha no portão. Siva ficou muito irado, e cortou fora a cabeça de Ganesha, pensando que Ele se tratava de um intruso.

Quando Parvati ficou sabendo disso, ela ficou dolorosamente sentida. Para consolar o sofrimento da esposa, o Senhor Shiva ordenou a Seus servos para cortar e trazer a cabeça de qualquer criatura que estivesse dormindo, tendo a sua face voltada para o norte. Os servos saíram com a missão e encontraram apenas um elefante naquela posição. Fez-se o sacrifício, e a cabeça do elefante foi trazida diante do Senhor Shiva, que a colocou na cabeça de Ganesha.

O Senhor Shiva fez o Seu filho merecedor de adoração, para dar início a todos os entendimentos, casamentos, viagens, estudos, etc. Ele ordenou que uma adoração anual a Ganesha fosse estabelecida no 4º dia da lua cheia de Bhadrapada.

Sem a graça do Senhor Shri Ganesha e Sua ajuda, nada poderá, por conseguinte, ser alcançado. Nem uma ação pode ser realizada sem o Seu suporte, Graça e bênção.
Esta é a primeira lição na alfabetização de uma criança Maharshtrian, quando iniciada no mantra do Senhor Ganesha: Om Shri Ganeshaya Namah. Apenas depois disso o alfabeto é iniciado.

São os seguintes os nomes dados ao Senhor Ganesha: Dhoomraketu, Sumukha, Ekadantha, Gaja-karnaka, Lambodara, Vignaraja, Ganadhyaksha, Phalachandra, Gajanana, Vinayaka, Vakratunda, Siddhivinayaka, Surpakarna, Heramba, Skandapurvaja, Kapila and Vigneshwara. Ele é, também conhecido como sendo Maha-Ganapathi.

Seu mantra é Om Gung Ganapathaye Namah. O aspirantes espirituais que adoram Ganesha, como deidade tutelar, repetem este mantra ou Om Sri Ganeshaya Namah.
Os devotos do Senhor Ganesha fazem o Japa do Gayatri Mantra de Ganesha, de seguinte forma:
Tat purushaaya vidmahe
Vakratundaaya dheemahi
Tanno dhanti prachodayaat


O Senhor Ganesha é a personificação da sabedoria e da bem-aventurança. Ele é o Senhor dos Brahmacharins. Ele é o maior entre os celibatários.

Ele tem como veículo um pequeno ratinho. Ele é a Deidade que governa o Muladhara Chakra, o centro psíquico no corpo, o qual a Kundalini Shakti reside.

Ganesha é o Senhor que remove todos os obstáculos no caminho do aspirante espiritual, e que está acima de todas as adorações, bem como no sucesso espiritual. Por conseguinte, Ele é chamado Vinga Vinayaka. Seu Bija Akshara (sílaba raiz), é Gung, que se pronuncia como a palavra inglesa “sung”. Ele é o Senhor da harmonia e da paz.
(fonte: sivananda.org)


Om Shri Ganeshaya Namah



Iconografia

Como acontece com todos as outras formas externas na qual o Hinduísmo representa deus, no
sentido da forma pessoal de Brahman (também chamada de Ishvara, o Senhor), a figura de Ganesha é também um arquétipo cheio de múltiplos sentidos e simbolismo que expressa um estado de perfeição assim como os meios de obtê-la. Ganesha, de fato, é o símbolo daquele que descobriu a Divindade dentro de si próprio.


Ele representa o perfeito equilíbrio entre as energias masculina e feminina (Shiva e Shakti), entre força e bondade e entre poder e beleza. Ele também simboliza as capacidades discriminativas que provê a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.

Uma descrição de todas as características e atributos de Ganesha podem ser encontradas no Ganapati Upanishad (um Upanishad dedicado a Ganesha) do rishi Atharva, no qual Ganesha é identificado com Brahman e Atman. Este Hino Védico também contém um dos mais famosos mantras associados com esta divindade: Om Gam Ganapataye Namah (literalmente, Eu me rendo a Você, Senhor dos obstáculos).

Nos Vedas pode-se encontrar um dos mais importantes e comum oração a Ganesha, na parte que constitui o inicio do Ganapati Prarthana:
Om ganaman tva ganapatigm havamahe kavim kavinamupamashravastanam
jyestharajam brahmanam brahmanaspata a nah shrunvannutibhih sida sadanam
(Rig Veda 2.23.1)

De acordo às estritas regras da iconografia Hindu, figuras de Ganesha com somente duas mãos são tabu. Por isso, as figuras de Ganesha são vistas comumente com quatro mãos que significam sua divindade. Algumas figuras podem ter seis, outras oito, algumas dez, algumas doze e outras catorze mãos, cada uma carregando um símbolo que difere dos símbolos nas outras mãos, havendo aproximadamente cinqüenta e sete símbolos no total, segundo alguns estudiosos.

A imagem de Ganesha é composta de quatro animais, homem, elefante, serpente e o rato. Eles contribuem para formar a imagem. Todos eles individualmente e coletivamente têm profunda significância simbólica.


O Deus da boa fortuna


Em termos gerais, Ganesha é uma divindade muito amada e freqüentemente invocada, já que é o Deus da Boa Fortuna quem proporciona prosperidade e fortuna e também o Destruidor de Obstáculos de ordem material ou espiritual. É por este motivo que sua graça é invocada antes de iniciar qualquer tarefa (por exemplo, viajar, prestar uma prova, realizar um assunto de negócios, uma entrevista de trabalho, realizar uma cerimônia) com Mantras como: Aum Shri Ganeshaya Namah (salve o nome de ganesha), ou similares. É também por esse motivo, que tradicionalmente, todas as sessões de bhajan (cântico devocional) iniciam com uma invocação de Ganesha, o Senhor dos "bons inícios". Por toda a Índia de cultura hindu, o Senhor Ganesha é o primeiro ídolo colocado em qualquer nova casa ou templo.

Além disso, Ganesha é associado com o primeiro chakra, que representa o instinto de conservação e sobrevivência e de procriação. O nome desse chakra é muladhara.


Atributos Corporais



Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado:
  • cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminativo;
  • O fato de ele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;
  • As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar idéias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;
  • tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;
  • Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) édesenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;
  • panela de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;
  • A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo.
  • A barriga enorme representa sua capacidade de engolir, digerir e assimilar todos os obstáculos, assim como o ensinamento escutado.
  • Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Mana), intelecto (Buddh), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós;

    • A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho do Dharma;  

    • A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;

    • A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhay mudra);

    • A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.


O Senhor cuja forma é OM


Ganesha é também definido como Omkara ou Aumkara, que significa "tendo a forma de Om (ou Aum) (veja a seção Os nomes de Ganesha). De fato, a forma do seu corpo é uma cópia do traçado da letra Sânscrita que indica este grande Bija Mantra. 

Por causa disso, Ganesha é considerado a encarnação corporal do Cosmos inteiro, Ele que está na base de todo o mundo fenomenal (Vishvadhara, Jagadoddhara). Além disso, na Linguagem Tamil, a sílaba sagrada é indicada precisamente por uma letra que relembra o formato da cabeça de Ganesha.



A presa quebrada

A presa quebrada de Ganesha, como descrita encima, simboliza primariamente sua habilidade de superar ou "quebrar" as ilusões da dualidade. Porém, existem muitos outros sentidos que têm sido associados com este símbolo.


Um elefante normalmente tem duas presas. A mente também freqüentemente propõe duas alternativas: o bom e o mau, o excelente e o expediente, fato e fantasia. A cabeça de elefante do Senhor Ganesha, porém tem apenas uma presa por isso ele é chamado "Ekadantha”, que significa "Ele que tem apenas uma presa", para lembrar a todos que é necessário possuir determinação mental.
(Sathya Sai Baba)


Ganesha e o rato


De acordo com uma interpretação, o divino veículo de Ganesha, o rato ou mushika representa sabedoria, talento e inteligência. Ele simboliza investigação diminuta de um assunto difícil. Um rato vive uma vida clandestina nos esgotos. Então ele é também um símbolo da ignorância que é dominante nas trevas e que teme a luz do conhecimento. Como veículo do Senhor Ganesha, o rato nos ensina a estar sempre alerta e iluminar nosso eu interior com a luz do conhecimento.

Ambos Ganesha e Mushika amam modaka (doce de leite e arroz tostado que representa a satisfação, a plenitude que se alcança com um caminho de disciplina e auto conhecimento, que é tradicionalmente oferecido para os dois durante cerimônias de adoração. O Mushika é normalmente representado como sendo muito pequeno em relação a Ganesha, em contraste para as representações dos veículos das outras divindades. Porém, já foi tradicional na arte Maharashtriana representar Mushika como um rato muito grande, e Ganesha estando montado nele como se fosse um cavalo.

Outra interpretação diz que o rato (Mushika ou Akhu) representa o ego, a mente com todos os seus desejos, e o orgulho da individualidade. Ganesha, guiando sobre o rato, se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências, indicando o poder que o intelecto e as faculdades discriminativas tem sobre a mente. O rato (extremamente voraz por natureza) é freqüentemente representado próximo a uma bandeja de doces com seus olhos virados em direção de Ganesha, enquanto ele segura um punhado de comida entre suas patas, como se esperando uma ordem de Ganesha. Isto representa a mente que foi completamente subordinada à faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.


Casado ou Celibatário?


É interessante notar como, de acordo com a tradição, Ganesha foi gerado por sua mãe Parvati sem a intervenção do seu marido: Shiva. Shiva, de fato, sendo eterno (Sadashiva), não sentia nenhuma necessidade em ter filhos. Então Ganesha nasceu exclusivamente do desejo feminino de Parvati de procriar. Conseqüentemente, o relacionamento entre Ganesha e sua mãe é único e especial.

Essa devoção é o motivo de que as tradições do sul da Índia o representam como celibatário (veja a história Devoção por sua mãe). É dito que Ganesha, acreditando ser sua mãe a mais bela e perfeita mulher no universo, exclamou: "Traga-me uma mulher tão bonita quanto minha mãe e eu me casarei com ela".

No Norte da Índia, por outro lado, Ganesha é freqüentemente representado como casado com as duas filhas de Brahma: Riddhi(sucesso) e Siddhi (prosperidade), simbolizando que estas qualidades sempre acompanham aquele que descobre sua divindade interior.

MAIS ESTÓRIAS MITOLÓGICAS


Como ele obteve sua cabeça de elefante?

A mitologia altamente articulada do Hinduismo apresenta muitas estórias na qual é explicada a maneira que ganesha obteve sua cabeça de elefante; freqüentemente a origem desse atributo particular é encontrado nas mesmas histórias que narram seu nascimento. E muitas dessas mesmas estórias revelam as origens da enorme popularidade do culto de Ganesha.


Decapitado e reanimado por Shiva

A mais conhecida estória é provavelmente aquela encontrada no Shiva Purana. Uma vez, quando sua mãe Parvati queria tomar banho, não havia guardas na área para protegê-la de alguém que poderia entrar na sala. Então ela criou um ídolo na forma de um garoto, esse ídolo foi feito da pasta que Parvati havia preparado para lavar seu corpo. 

A deusa infundiu vida no boneco, então Ganesha nasceu. Parvati ordenou a Ganesha que não permitisse que ninguém entrasse na casa e Ganesha obedientemente seguiu as ordens de sua mãe. Dali a pouco Shiva retornou da floresta e tentou entrar na casa, Ganesha parou o Deus. Shiva se enfureceu a esse garotinho estranho que tentava desafiá-lo. 

Ele disse a Ganesha que ele era o esposo de Parvati e disse que Ganesha poderia deixá-lo entrar. Mas Ganesha não obedecia a ninguém que não fosse sua querida mãe. Shiva perdeu a paciência e teve uma feroz batalha com Ganesha. No fim, ele decepou a cabeça de Ganesha com seu (tridente) Trishula. Quando Parvati saiu e viu o corpo sem vida de seu filho, ela ficou triste e com muita raiva. Ela ordenou que Shiva devolvesse a vida de Ganesha imediatamente. 

Mas, infortunadamente, o Trishula de Shiva foi tão poderoso que jogou a cabeça de Ganesha muito longe. Todas as tentativas de encontrar a cabeça foram em vão. Como última solução, Shiva foi até Brahma que sugeriu que ele recolocasse no corpo de Ganesha a cabeça do primeiro ser vivo que ele encontrasse, acabou que o primeiro ser que ele viu era um elefante. Shiva então decapitou a cabeça do elefante, e a colocou no corpo de Ganesha e trouxeram-no de volta à vida.

"O sábio vence todos os desafios, luta com bravura, remove todos os obstáculos e depois morre, perde a cabeça para ganhar uma nova dada por Shiva, o absoluto."

Shiva e Gajasura

Outra estória a respeito da origem de Ganesha e sua cabeça de elefante narra que, uma vez, existiu um Asura (demônio) com todas as características de um elefante, chamado Gajasura, que estava praticando austeridades (ou tapas). Shiva, satisfeito por esta austeridade, decidiu dar-lhe, como recompensa, qualquer coisa que ele pedisse. 

O demônio desejou emanar fogo continuamente do seu próprio corpo. Desse modo, ninguém poderia se aproximar dele. Shiva concedeu o que foi pedido. Gajasura continuou sua penitência e Shiva, que aparecia a ele de tempos em tempos, perguntou, mais uma vez, o que desejava. O demônio respondeu: "desejo que você habite meu estômago”.
Shiva atendeu até mesmo a este pedido e, então, passou a residir no estômago do demônio. De fato, Shiva também é conhecido comoBhola Shankara porque é uma deidade facilmente agradada; quando está satisfeito com um devoto, concede-lhe o que for pedido e, isso, de tempos em tempos, gera situações particulamente intrincadas. 

Por esse motivo Parvati, sua esposa, procurou por ele em todos os lugares sem obter resultado algum. Como último recurso, foi ao seu irmão, Vishnu, pedir a ele que encontrasse seu marido. Vishnu, que conhece a tudo, respondeu: "Não se preocupe minha irmã; seu marido é Bhola Shankara e prontamente garante aos seus devotos tudo o que eles pedem, sem se preocupar com as conseqüências; acho que ele se meteu em algum problema. Vou procurar saber o que aconteceu”.

Então Vishnu, o onisciente diretor do jogo cósmico, elaborou uma pequena encenação: transformou Nandi (o touro de Shiva) em um touro dançarino e o conduziu à frente de Gajasura, assumindo, ao mesmo tempo, a aparência de um flautista. 

A encantadora performance do touro fez o demônio entrar em êxtase e perguntar ao flautista o que ele desejava. O músico respondeu: "Você pode mesmo me dar qualquer coisa que eu pedir?" Gajasura respondeu: "Por quem me tomas? Eu posso lhe dar qualquer coisa que você pedir imediatamente!" O flautista então respondeu: "Se é assim, libere Shiva do seu estômago”.Gajasura entendeu, então, que este não poderia ser outro senão o próprio Vishnu, o único que poderia saber desse segredo. 

Nesse momento, o demônio se jogou aos pés de Vishnu e, tendo liberado Shiva, pediu a este um último presente: "Tenho sido abençoado por você muitas vezes; meu último pedido é que todo mundo se lembre de mim adorando minha cabeça quando eu estiver morto”.Shiva, então, trouxe seu próprio filho até ali e substituiu sua cabeça pela de Gajasura. Desde então, na Índia, é tradição que qualquer ação, para poder prosperar, deva ser iniciada com a adoração de Ganesha. 
Este é o resultado do presente que Shiva deu a Gajasura.

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