sábado, 17 de abril de 2021

Diferentes formas e nomes de Lakshmi





 Diferentes formas e nomes de Lakshmi



Surpreendentemente a deusa possui várias outras formas, onde cada uma representa uma característica sua.


Rajyalakshmi – companheira dos governantes, os protege durante o caminho da verdade e da justiça. Entretanto, ela os abandonam caso estes deixem de lado seus deveres enquanto governantes.


Jayalakshmi – representa a vitória. Porém ela pode mudar de lado para mostrar que não é possível ganhar o tempo todo.


Vijayalakshmi – representa o sucesso profissional.


Viryalakshmi – está associada à coragem e força.


Grhalakshmi – relaciona-se ao bem estar matrimonial.


Yasolakshmi – representa a fama.


Santanalakshmi – prosperidade relacionada à família – filhos e netos.


Vidyalakshmi – prosperidade relacionada ao conhecimento.


Gajalakshmi – representa os animais, estando relacionada aos elefantes.


Dhanyalakshmi – prosperidade relacionada aos alimentos.


Dhanalakshmi – associada à riqueza material.


Adilakshmi – conectada à causa do universo. É ela quem o sustenta.


E tem mais, na tradição Hindu, o nome da deusa está associado a todas as qualidades e virtudes femininas. Entre eles, as esposas são chamadas de Lakshmi para que tragam fortuna à casa.




ORAÇÃO à LAKSHIMI


LAKSHIMI, Deusa da Prosperidade e da Abundância, abro meu coração e meu lar com muito amor e exuberante alegria para recebê-la no meu Templo interno e no Templo da minha morada.


Que suas bênçãos cheguem a mim trazendo a pureza da flor de lótus, a harmonia nos meus relacionamentos e a prosperidade em tudo o que eu executar com fé, entusiasmo e altruísmo.


Que o aspecto feminino de Deus em todas as suas manifestações me tragam intuição, percepção, dedicação e receptividade, para que eu possa realizar todas as minhas atividades com alegria e felicidade.



segunda-feira, 6 de março de 2017

Tudo sobre Mantras


Explicações  sobre Mantras

BHAJANS

"Mantras são palavras de poder e esse poder está além do significado da palavra. Existe um poder do fonema. O som gera uma vibração que ativa determinadas áreas do cérebro e também do seu sistema energético através do fenômeno da ressonância sonora, o que abre portas dentro de você nas quais raios do Ser podem se manifestar. Os mantras são pérolas das profundezas; heranças dos Rishis - antigos sábios - que os receberam dos Reinos Celestiais para poderem servir de ponte à libertação.
Cantar os nomes do Supremo é uma prática de grande poder. No início é possível que seja um tanto desafiador, pois há que se atravessar zonas internas de turbulência, até que você começa a entrar na frequência espiritual e começa a cantar com amor. Quando você pode cantar os nomes do Supremo com amor, você experimenta a conexão com Ele. Essa prática é tão simples e ao mesmo tempo muito gratificante. Ela tem o poder de purificar os seus pecados".
Sri Prem Baba

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Diferença entre Kirtan - Bhajan e Mantra

 Kīrtanam
Esse grupo contém obras que costumam ter poucos versos,que geralmente são cantadas em grupo. São cantos mais simples muito usados como maneira de descontração e catarse. Como são mais fáceis, são muito mais acessíveis, qualquer pessoa com um pouco de vontade pode repetir os versos de um kīrtanam. Seu canto é livre e geralmente existe uma pessoa que puxa os versos e outras que repetem.
Bhajanam
A raiz “bhaj”, no sânscrito, dá origem ao verbo cantar. Bhajanam significa literalmente música. Como qualquer música, ela tem uma métrica, uma rāga (estrutura melódica) e até um estilo.  Em geral é um pouco mais complexo que o kīrtanam, mas a linha que divide os dois em alguns casos é muito tênue. É muito comum os cantos serem chamados de bhajanam como uma generalização.  Na forma de cantar o bhajanam é totalmente livre, dando um realce à interpretação do cantor.
Mantram
Embora o ocidente tenha absorvido todo tipo de cântico como “mantra”, esse nome é dado aos versos dos Vedas. Um stotram tem ślokas enquanto os Vedas têm mantras. Como são parte dos Vedas, eles têm uma estrutura muito rígida, pois não se busca a musicalidade, mas a transmissão de uma informação, de um ensinamento. Eles carregam instruções específicas para o autoconhecimento, rituais, entre outros elementos, que devem ser decifradas com o auxílio de um professor e da tradição de ensinamento.
Nesse tipo de cântico, mantra e bhajan, observamos uma estrutura rígida que protege a informação contida nele, garantindo que duas pessoas que não se conhecem cantem o mesmo mantra de forma idêntica. Por isso, é imprescindível um professor para dominar essas regras e para que o mantra seja cantado adequadamente. Essas são as principais subdivisões da música hindu de acordo com a tradição védica e de canto.
Observação:  entretanto pudemos observar que existe diferenças nos diversos lugares da India... assim como podemos observar que no Brasil se fala o Português de diversas maneiras.  Nos nossos eventos fazemos de acordo com a pronúncia da linhagem Sachcha.



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“GANESHA é o nome de uma frequência divina - uma frequência do Ser que nos habita. Essa
energia se manifesta através do chakra básico e tem o poder de remover obstáculos e abrir os
caminhos. GANESHA representa o poder de realização; o poder do sim para a vida. Quando
nos libertamos dos nãos, ou seja, dos obstáculos que nós mesmos criamos para a nossa
felicidade, tudo se torna possível. Esse é o poder de GANESHA”.
Om e saudações àquele que remove obstáculos do qual Gam é o som seminal.” ou “Eu te saúdo, Senhor das tropas”. O mantra é uma saudação invocando Ganapati, um dos nomes do Deus Ganesha, para remover todo tipo de obstáculo, seja emocional, material ou espiritual. 
Shri Prem Baba

Gayatri Ganesha
Ekadantaya Vidmahi

Vakratundaya Dhimarhi
Tanno Dantih Prachodayat



Om e saudações àquele que remove obstáculos do qual Gam é o som seminal.” ou “Eu te saúdo, Senhor das tropas”. O mantra é uma saudação invocando Ganapati, um dos nomes do Deus Ganesha, para remover todo tipo de obstáculo, seja emocional, material ou espiritual.

“Dedicamos nosso pensamento ao Senhor das presas de elefante. meditamos n’Aquele que tem o tronco curvado. Que Suas presas guiem-nos no caminho certo.”




Imagem relacionada

GAYATRI MANTRA:


 “Esse mantra é realmente muito poderoso. Recentemente se tornou muito
conhecido, especialmente no ocidente. Até pouco tempo atrás ele era secreto. Uma das
possíveis traduções é: ´Em todos os três mundos - terrestre, astral e celestial -, que possamos
meditar sobre o esplendor daquele sol que nos ilumina. Que toda luz dourada acalente nosso
entendimento e nos conduza em direção à morada sagrada.´ Independentemente da tradução,
os fonemas têm o poder de cortar os nós dos apegos. GAYATRI é a frequência divinal que nos
liberta dos apegos, que corta o cordão umbilical que nos prende ao falso eu. É a frequência que
promove a cura ou a dissolução dos maus karmas com a pequena família. Essa cura se dá
através da compreensão, através do entendimento".

"Na minha percepção, os mantras não são deste mundo. Não são criações da mente humana,
nem mesmo criações de Maya. Eles são como cordas que o Grande Mistério joga para que
possamos subir e atravessar os três mundos e então retornarmos para o seio do Absoluto. É
uma maneira de nos colocarmos no caminho da alegria. Embora eles sejam palavras de poder -
que por si só, agem em todo o nosso sistema físico, emocional, mental e espiritual, devido ao
processo de ressonância sonora -, o que torna o mantra eficiente e faz com que seja mais que
um instrumento físico é a intenção que se coloca ao cantar. É a intenção que faz com que o
mantra vibre em toda a sua potencialidade”.


Sri Prem Baba




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OM NAMAH SHIVAYA. Esse é o Maha Mantra da transformação. Se você quer conhecer umpouco mais sobre essa manifestação divina que habita dentro de cada um de nós - o Senhor

SHIVA -, medite sobre a forma que ele escolheu para ser adorado e você descobrirá muito sobre ele. Ele carrega em sua cabeça a Ganga, que tem o poder de purificar os pecados. Também carrega na cabeça a lua nova que representa o domínio da mente. As serpentes nos pulsos, no tornozelo, no pescoço simbolizam as correntes vitais expressas na respiração. Ele tem o kamandalu, que representa o desapego necessário para realizar a libertação. Ele tem o corpo coberto de cinzas que representam a última instância da matéria. Nada pode ser feito depois das cinzas. Esse é o símbolo da renúncia da matéria e diz o mito que as cinzas representam a incineração do senhor Kama, o Deus do desejo. Só quando se vence o desejo é que Prem - o amor divino - pode nascer.

SHIVA vive nos terrenos de cremação e nos cemitérios para mostrar que a morte é uma ilusão que a matéria quer provar; é um mistério a ser compreendido. Significa que ele transcendeu a morte e o desejo. SHIVA mora dentro de cada um de nós; ele é o poder de transformação que renova incessantemente a natureza. Com o esse mantra estamos invocando esse poder. Ele éconhecido como o compassivo doador da sabedoria. SHIVA é a manifestação divina que nuncadeixa de atender aos pedidos de seus devotos e dos yogis. Ele está dentro e está fora; está em todo o lugar. Porque ele é a própria consciência cósmica que escolhe se manifestar de uma
determinada forma por compaixão”.

Sri Prem Baba



Mantra Prabhu app Jago

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SIGNIFICADOS: “Deus desperte, Deus desperte em mim, Deus desperte em todos os lugares”.
Mas podemos compreender esse significado de outras maneiras. Sabemos que Deus é amor,
então nós estamos dizendo: “Que o amor desperte; Que o amor desperte em todos os lugares”,
ou ainda “abra o meu coração e, estando o meu coração aberto, eu peço que abra o coração do
meu irmão”.
“Nós temos cantado diariamente o mantra PRABHU AAP JAGO, PARMATMA JAGO, MERE  SARVE JAGO, SARVATRA JAGO, um mantra que, por si só, produz um efeito no corpo, na mente e no espírito. Mas, se o praticante está consciente do significado das palavras e canta com consciência, esse cântico se transforma numa oração - uma oração de Deus para Deus.
Quando cantamos de verdade – PRABHU AAP JAGO, PARMATMA JAGO, MERE SARVE JAGO, SARVATRA JAGO – onde quer que as pessoas estejam, elas vão ouvir e receber o comando para acordar, levantar e mover-se. O mantra em si já está promovendo o trânsito do egoísmo para o verdadeiro altruísmo, porque você pede por você e pelo outro; você pede por todos, mesmo que nesse momento a oração ainda não venha do fundo do seu mundo emocional ou da sua compaixão sincera pelo outro. Mas é possível que você tenha vislumbres dessa realidade espiritual, desse altruísmo e dessa compaixão que se associam ao poder físico do mantra e iluminam os seus chakras cardíaco e coronário. É por isso que eu estou sempre te incentivando a cantar esse mantra, como estou incentivando a cantar os outros vários nomes de Deus como uma prática espiritual. Sabemos que a meta é atingida unindo conhecimento e prática. Tanto o conhecimento como a prática são muito vastos. Uma das práticas possíveis é o cântico dos nomes de Deus. Em outras palavras, essa prática possibilita que a mente caia e que você acesse esse campo misterioso do coração.
“Então, cantar os nomes de Deus é um veículo para viajar no caminho do coração, também conhecido como caminho do amor".

Sri Prem Baba



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OM PURNAMADAH PURNAMIDAM
PURNAT PURNAMUDACHYATE
PURNASYA PURNAMADAYA
PURNAMEVA VASHISHYATE

Isto é perfeito. Aquilo é perfeito. Do perfeito se origina o perfeito. Somente o perfeito permanece.

"Mesmo quando tudo parece estar errado, está tudo certo! Mas, muitas vezes, você não consegue ver a razão pela qual as coisas estão acontecendo dessa maneira aparentemente tão errada. Apenas confie e tenha paciência, pois somente assim você poderá ser banhado pela luz da compreensão."

Prem Baba

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O Deepavali ou Diwali, "Festival das luzes”



Neste ano é 30/10 !!! O Diwali (também transcrito do Deepavali ouDeepawali) é uma festa religiosa hindu, conhecida também como o festival das luzes. Durante o Diwali, celebrado uma vez ao ano, as pessoas estreiam roupas novas, dividem doces e lançam fogos de artifício. Este festival celebra, entre outras histórias, a destruição de Narakasura por Sri Krishna, o que converte o Diwali num evento religioso que simboliza a destruição das forças do mal.



Deepavali ou Diwali, que literalmente significa "fileira de luzes”, é um dos quatro principais festivais da Índia.
Diwali é o festival de luzes e ocorre na Lua Nova. A celebração acontece na noite mais escura do outono, o dia de Lua Nova, marcando a transição entre a Lua Minguante com a Lua Crescente, a passagem das trevas para a luz.

Tradicionalmente pequenas lâmpadas de argila com óleo são acesas para representar o triunfo do bem sobre o mal. Somos lembrados de que a centelha de luz divina que habita em todos os nossos coraçõesÉ também a festa para comemorar a prosperidade e a riqueza. Todos são incentivados a comprar todas as coisas novas: roupas, jóias, carros, utensílios de cozinha ... é só escolher! Riqueza é móvel e não estática. Há também uma abundância de doces para comer representando doçura e amor.



Diwali é o tempo em que convidar e receber a luz divina. Este é o momento para convidar a prosperidade e a responsabilidade para com ele. Deus não é pobre. O ouro é divino, pois tem uma vibração especial e é o padrão universal de riqueza e prosperidade.

A mensagem
As Lendas
A celebração


A mensagem de Diwali

O nome tradicional da Índia é Bharata e os indianos são Bharatias – ou ‘aqueles que se deleitam em luz'. Durante a noite de Diwali, inumeráveis pequenas lamparinas de barro (diyas) silenciosamente enviam adiante a mensagem de Diwali: "Venha, deixe-nos remover a escuridão da face da terra".

dharma (dever) do fogo é o mesmo onde quer que esteja: na casa de um homem pobre, de um homem rico, na América, na Antártica, ou no Himalaia. Dar luz e calor. A chama sempre aponta para cima. Ainda que mantenhamos a lâmpada de cabeça para baixo, a chama queimará para cima. A mensagem é que nossa mente deve estar focalizada no Atman, o Ser, onde quer que nós estejamos. As lâmpadas lembram-nos de nosso dharma – compreender nossa natureza divina.

"O Ser é pura consciência que é auto-luminosa. A cognição de todos objetos surge da luz de pura Consciência ". – Bhrihadaranyaka Upanishad.

Uma lâmpada pode acender vários outras. Você mesmo pode acender 1000 lâmpadas, e ainda a chama e a luz da primeira lâmpada permanecerá como é. Ao multiplicar-se, a luz nada perde. As luzes de Diwali representam Brahman e a criação. Passando a mensagem do mantra: 

"Purnamada Purnamidam Purnaat Purnamudachyate Purnasya Purnamadaya Purnamevasishyate"

As filas de lâmpadas ensinam mais outra importante lição de união. A luz que brilha no Sol, na lua, nas estrelas, e no fogo são todas as mesmas. Ver e reconhecer aquela luz, a luz da Consciência, que se manifesta e pulsa em e por toda criação é a meta da vida. Assim, reconhecendo toda criação como uma expressão do seu Verdadeiro Ser, espalhe a luz de amor e compaixão.

As luzes de Diwali são exibidas nas portas de entrada, pelas paredes das casas, nas ruas e alamedas. Isso significa que a luz espiritual interior do indivíduo deve ser refletida do lado de fora. Deve beneficiar a sociedade. Assim, um transeunte pode ser ajudado a prevenir de tropeçar no caminho de alcançar seu destino.
Alimentar os estômagos vazios de quem tem fome, acender diyas de festança e trazer à luz àqueles que vivem na escuridão é o verdadeiro espírito de Diwali. Esta é a verdadeira oração.

As Lendas:

Dhanteras
As escrituras mencionam a divindade chamado Dhanvantari que emerge do oceano segurando um kalash (pote) cheio de Amrit (ambrosia). Devido ao fato que Dhanvantari, que revelou a ciência do Ayurveda ao mundo, manifestou-se primeiramente neste dia, médicos por toda Índia, que seguem o sistema de medicina ayurvédica, organizam celebrações durante o festival anual de Dhanvantari.


Naraka Chaturdashi
Existe uma lenda sobre rei de Prag-Jyotishpur, chamado Narakasura. Era um rei poderoso que abusou de seu poder para atormentar seus súditos. Sri Krishna destruiu este rei asura (demônio) opressivo neste dia. Pessoas que são injustamente presas celebraram sua liberdade com os amigos e família. E os cidadãos celebraram sua libertação do reinado de Narkasura acendendo lâmpadas.


Sri Rama
Diwali cai numa noite sem lua – aliás, o dia mais escuro do ano. As iluminações e fogos de artifício, alegria e festividades, simbolizam a vitória das forças divinas sobre os poderes de escuridão. No dia de Diwali, conta-se que o triunfante Sri Rama retornou a Ayodhya depois de derrotar Ravana, o rei asura de Sri Lanka.


A Deusa Lakshmi Devi
O Puranas diz que neste dia, a Deusa Lakshmi, que emergiu do oceano de leite (Ksheera Sagara), casou-se com o Senhor Vishnu, o repositório de todas qualidades divinas.


Govardhana Puja
Para proteger as gopis e gopas e suas vacas das chuvas torrenciais enviadas por Indra, Krishna levantou com o seu dedo uma colina perto de Mathura, chamada de Govardhana, e protegeu todas as pessoas durante um período de sete dias sob ele. Com isto, Indra viu a grandeza de Krishna e pediu perdão.


Bhaiyya Dooj
O rio Yamuna e Yama – o Deus da Morte, eram irmão e irmã. Ao crescerem, seguiram diferentes caminhos. Neste dia, Yama supostamente visitou seu irmã Yamuna, que em sua alegria ao ver seu irmão depois de um longo período, dedicou uma festa para ele. Contente, Yama concedeu-a uma bênção. Declarou que qualquer homem que recebesse um tilak ou marca vermelha na testa da sua irmã, e que amavelmente a oferecesse presentes neste dia, atingiria mundos mais altos.



A celebração de Diwali
Começando no dia 12 do mês de Kartika (de acordo com o calendário lunar indiano) pode durar seis dias . No dia anterior ao Diwali, as mulheres fazem jejum para evocar a graça de Deus. Isso não quer dizer que Deus deseja nos ver faminto ou sente prazer com nosso sofrimento – o princípio aqui, é que só se ganha algo ao se abandonar algo. Nessa noite, devotos adoram Gomata (a vaca sagrada) e seu bezerro, oferecendo alimento especial. As mulheres oram para o bem-estar da família inteira. Este dia sagrado é chamado Vasubaras.

O primeiro dia oficial de Diwali cai no 13º dia de Kartika. As pessoas se põem a limpar suas casas e lojas, a decorar soleiras e pátios com ornamentos multi-coloridos. Compram ornamentos de ouro, vasos, roupas, e outros itens. Os devotos acordam cedo pela manhã antes do Sol nascer e tomam banho de óleo. Se possível, vestem roupas novas. À noite, reverenciam moedas representando a riqueza. As famílias decoram casas e pátios com lampiões dando um brilho aquecedor à noite. Este dia de celebração é chamado Dhantrayodashi ou Dhanteras.

O segundo dia é chamado Naraka Chaturdashi. As pessoas tomam um banho de óleo na primeira manhã e então à noite acendem lâmpadas e fogos de artifício. As pessoas visitam seus parentes e amigos, e oferecem doces e amor.

No terceiro dia, as pessoas adoram Lakshmi, a Deusa de riqueza. As pessoas decoram suas casas com acender lâmpadas ou lampiões para receber Lakshmi em sua casas e corações. Os homens de negócios fecham contas antigas e abrem novas. A terra fica iluminada por lâmpadas e os céus são tingidos pelas luzes multicoloridas de fogos de artifício.

No norte da Índia, o Govardhana Puja acontece no quarto dia de Diwali. Os devotos no norte do país constroem montes feitos de estrume de vaca, simbolizando Govardhana – a montanha que Krishna levantou com o seu dedo para proteger os aldeãos de Vrindavan da chuva – decorando-os. No norte, observa-se este dia como Annakoot, ou a montanha de alimento.

O quinto dia do festival chama-se Bhaiyya Dooj, e celebra costumes raros e divertidos. Cada homem janta na casa da irmã, e em troca, oferece presentes, chamado de Yama Dwitiya. Milhares de irmãos e irmãs dão-se as mãos e tomam um banho sagrado no rio Yamuna.

http://www.ammabrasil.org/festivais/Diwali.htm


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O festival de luzes indiano é considerado uma festa mágica, tão importante quanto o Natal é para muitos de nós. O evento é celebrado uma vez por ano e contagia as pessoas, que preparam roupas, doces e fogos de artifício. Inclusive, colocam luzes fora de suas casas para simbolizar a luz interior que as protege da escuridão espiritual.
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Diwali é comemorado no primeiro dia do mês lunar chamado pelos indianos de Kartika, entre outubro e novembro. Este período do ano, para eles, simboliza a vitória do bem sobre o mal dentro dos seres humanos. O evento começou a ser feito como um festival para marcar a última colheita do ano. Isso quando a Índia era uma sociedade agrícola e buscava a benção divina da deusa da riqueza, Lakshmi.
No dia do festival de luzes, os indianos buscam o sucesso financeiro, por isso, fecham seus livros de contabilidade e rezam para alcançar o desejado. No dia seguinte, consideram ser o primeiro dia do novo ano financeiro.
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A comemoração é feita através de reuniões de famílias, com lâmpadas enormes, fogos de artifício, luzes elétricas, fogueiras, flores, doces e muita adoração a Lakshmi. Reza a lenda que, durante o festival, a deusa passeia pela Terra à procura de casas em que ela seja bem-vinda. Por isso, os indianos deixam as portas e janelas de seus lares abertas.
Com o passar do tempo, Diwali tornou-se um festival apreciado por todos os indianos, independente da fé. Participam os hindusjainistasbudistas e sikhs, tornando a festa ainda maior, também em beleza e significado.
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Mesmo assim, os hindus interpretam o festival de Diwali de uma forma ainda mais religiosa. Eles celebram a história do Rei de Ayodhya, que derrotou Ravana usando iluminação de lâmpadas de argila. Outra comemoração do dia é a vitória de Krishna, que derrotou o demônio Narakasura.
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Podemos concluir que existem várias interpretações para o festival, mas que todas elas marcam a vitória do bem sobre o mal. Sem contar que deixa este país místico muito lindo e iluminado!
http://www.hoya.com.br/blog/diwali-o-incrivel-festival-de-luzes-da-india/

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Deusa Saraswati: Música, Arte e Conhecimento



Deusa Saraswati ou Sarasvati: Música, Arte e Conhecimento



A imagem de Sarasvati é retratada freqüentemente com o branco. 

Ela é descrita freqüentemente com dois ou quatro braços. 
Nas duas mãos direitas ela segura um broto de loto e um rosário. 
Nas duas mãos esquerdas ela normalmente tem um livro e uma vara de cana de açúcar.
Além destes objetos Sarasvati pode segurar uma seta, uma concha, um sino, ou uma vina (um instrumento 
de fio). 
Em certas representações ela pode ter mais braços e cabeças. 
Ela pode ser assentada em um cisne, leão, ou em um loto. 
O cisne vem de Brahma que é o pai dela ou marido (dependendo de que história vocês leram). 
O cisne é um pássaro superior para representar espiritualidade é a encarnação de Vishnu. 
A palavra em sanskrito para cisne (ahamsa) é o nome de Brahma.
Ahamsa também é o nome do mantra de japa que, quando falado, representa um som supremo em realidade,
 este som é o conhecimento da liberdade.
O uso da cor branca é significante em seu simbolismo. 
O branco é a aparência é a beleza da lua cheia. 
Os olhos brancos são como o lótus.
Durga, Radha, Lakshmi, Savitri, e Sarasvati representam as cinco formas de Prakriti. 
Há três cores que representam o três gunas do Prakriti.
A cor branca de Sarasvati representa o guna de Sattva e representa conhecimento, refinamento, memória, 
e inteligência nos adoradores.
Sarasvati é a Deusa eloqüente da aprendizagem e da fala como também a deidade protetora das artes. 
Além do nome de Sarasvati ela também é conhecida como Vac, Vagdevi, Vagisvari, Vani, Sarad, Bharati, 
e Vinapani.
Sarasvati é a cônjuge de Brahma
Sarasvati na mitologia hindu, é uma jovem e bonita deusa da fertilidade, procriação, purificação e literatura.

A nota chave de Sarasvati é AIM.


Que deve ser cantado assim:   

Om AIM Sarasvatie namaha.



SARASWATI é o arquétipo de Criatividade Humana.

Como cônjuge de Brahma, Sarasvati, é a Deusa da aprendizagem e das ciências criativas. 
No Hinduísmo, o aspecto Absoluto é descrito pela Divindade masculina, e a Divina Forca ativa-criativa
pela energia feminina ou Shakti. Da mesma maneira que Kali representa Shakti em sua natureza preta ou feroz,
 Sarasvati, representa em branco ou forma moderada. Assim ela é deusa da fala, poesia, música, e ciência. 
Ela é descrita com um veena, o cisne; 
em uma mão segura um livro sagrado, 
na outra concede bençãos.
Orações para Sarasvati, trazem inspiração artística. 

Sarasvati, é o Esclarecimento, aspecto de Sabedoria da Mente Cósmica.
Sarasvati, é a Deusa de inspiração e beleza em criação. 
Mover-se pelo yantra dela é descobrir a essência de criatividade em fala, música e nas artes visuais,
e assim experimentar o estimulo destas qualidades dentro do Ego.
Sarasvati, a deusa hindu do conhecimento e cultura,
é a incorporação de verdadeira sabedoria. 
Se estivert sentada no trono de lotus, ela simboliza conhecimento espiritual como também o refinamento
das artes; 
os cisnes ao lado dela são para poder separar leite de água - um ato que simboliza a habilidade para
discriminar entre ações que são boas e sábias e as que são ruins.
Sarasvati, é creditada na Índia como a criadora da civilização: do primeiro alfabeto, as artes, matemática,
música, e magia.
É dito que o brilho dela representa a luz poderosa e pura da sabedoria. 
Sabedoria capaz destruir a escuridão da ignorância. 


Simbolismos de Sarasvati

Sara – “essência”.
Sva – “o seu próprio”
É aquela que nos dá a nossa própria essência, a sabedoria, o conhecimento.
Sarasvati a forma feminina do criador, Brahma.
Sarasvati representa todo o conhecimento e a inteligência que rege todas as coisas. 
O universo é organizado de uma forma inteligente. 
Ele é governado por leis. 
Leis que tornam possível o nascimento do Sol todos os dias, que rege os ciclos perfeitos
da natureza, que governa o nosso corpo e a nossa mente. 
Tudo é muito bem organizado.
Sarasvati aparece nos Vedas na forma do rioSarasvati e estava associada ao conhecimento. 
Sarasvati significa também “aquela que flui”, como o rio. 
O conhecimento tambem é aquele que flui da boca do mestre para o ouvido do discipulo,
através das palavras. 
Vac” significa “fala”. 
O rio não tem dono. 
Se você possui uma propriedade na qual um rio cruza dentro dela, você não pode dizer que
aquele rio lhe pertence, as águas do rio que momentanemente cruzam a propriedade podem
ser usufruídas por você, com cautela e responsabilidade, sabendo que aquelas águas irão
banhar diversas outras pessoas. 
Assim é o conhecimento. 
Ninguém o possui, ele flui e abençoa aquelas pessoas que se banham nele.
A água é considerada um elemento purificador. 
Com a água lavamos tudo, tomamos banho. 
Da mesma forma, o conhecimento é o elemento mais purificador que existe. 
Quando se diz que ao mergulhar no Ganges  a pessoa adquire a liberação, isso é um símbolo
para dizer que quando você mergulha na água do conhecimento, você adquire moksha,
porque a ignorância, a impureza, é removida.
É dito que antes ela, Sarasvati , foi esposa de Vishnu, que era casado também com Lakshmi. 
Elas não se entendiam e constantemente brigavam por ciúmes. 
Vishnu, então, após uma discussão entre as duas deusas, deu Sarasvati para Brahma. 

A historinha é para ilustrar a nos chamar a atenção de que devemos ter muito cuidado,
porque onde existe demasiada atenção na riqueza material, a sabedoria pode ir embora. 
E onde existe sabedoria, a riqueza não é tão valorizada.

Sarasvati usa um sari branco e está sentada em um lótus branco que representa a pureza,
ou seja, uma mente sáttivica. 
A mente equilibrada e tranquila é o sólo fértil para que o conhecimento frutifique. 
Então de fato o conhecimento nos conduz a perceber aquilo que realmente somos. 
O conhecimento, portanto, remove a impurezas, a ignorância.
Numa das mãos a deusa carrega os Vedas, simbolizando todo o conhecimento; 
noutra traz um japa mala, simbolizando a meditação; 
segura também uma vina, representando a arte e a música. 
A vina é dito que é um instrumento muito dificil de se tocar e por isso representa também
a disciplina, necessária no caminho do autoconhecimento. 
O som produzido pela vina simboliza o escutar dos ensinamentos. 
A música e principalmente o som da vina é algo capaz de nos levar ao estado de plenitude,
assim como o ensinamento, que nos revela que somos a plenitude que tanto buscamos.
Sarasvati está montada em um cisne que representa a discriminação, o veiculo
pelo qual o conhecimento chega é a discriminação. 
O cisne é branco e representa aquilo que é único, Brahman. 
Sempre associado a ela há um pavão. 
O pavão tem uma muticiplidade de cores que representa a criação. 
O conhecimento é a base de toda essa criação que é tão bela e variada.  
Sarasvati representa o conhecimento da criação.
O lótus no qual ela está sentada representa próprio caminho espiritual da pessoa realizada. 
O lótus ergue-se da dualidade, do lodo, em busca do Sol, o conhecimento. 
Quando o alcança, desabrocha. 
Mesmo tendo desabrochado, permanece na lama, na dualidade, contudo, é intocato por ela,
pois as pétalas de sua flor são impermeáveis. 
Assim é o sábio que buscou o conhecimento e nele obeteve a compreensão da unidade. 
Ele permanece no mundo, na dualidade, mas sempre com a visão não-dual em mente.
Todas as deidades estão adornadas com ouro em abundância, que simboliza a unidade
idepedente da forma. 
Ou seja, independente da forma, pode ser um brinco, um colar, uma coroa, uma pedra,
o ouro continua sendo ouro.


Mantra:   Om aim sarasvatiei namah





Curiosidade:  Benzaiten – a Sarasvati japonesa


Benzaiten é considerada a Sarasvati japonesa. 
É dito que o simbolismo de Beizaiten foi introduzido no Japão durante os séculos VI e VIII, junto com 
o budismo e através dos chineses e as traduções, do chinês para o japonês, do Sutra da Luz Dourada, 
o qual fala sobre Sarasvati e Lakshmi. 
Na imagem japonesa, ela está associada tanto à fortuna quanto ao conhecimento. 
Ela segura uma Biwa, uma espécie de alaúde japonês, o que instantaneamente nos remete à imagem de 
Sarasvati.

Assim como Sarasvati, ela também está associada às águas, porém as águas do oceano. 
É considerada a deusa da eloquência. 
É, num sentido mais profundo a deusa de tudo aquilo que flui como a água: as palavras, o conhecimento, 
a eloquência, a música. 
Posteriormente ela se tornou uma das sete deidades da fortuna japonesa.


Os sete deuses da Fortuna


copiado de : http://www.vidadeyoga.com.br/?p=1470

É a Deusa de todas as artes criativas, em especial da poesia e da música, do aprendizado
e da ciência.
Protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores,
escritores... e tudo relacionado à eloquência.
Besant Panchami, às vezes chamado Dawat Puja, é o Festival de Sarasvati na Índia. 
Esse festival tinha início com a limpeza de todos os potes de tinta e das penas. 
Em nossa era de computadores, devemos limpar completamente tais equipamentos. 
Na verdade, limpar toda a área da escrita, tirando o pó de todos os livros e organizando
os papéis pessoais, faz parte dessa categoria. 
Os hindus consideram todas as vidas como uma participação da harmonia cósmica.
Consideram todas as ações como uma forma de culto divino; diz-se que é um culto interno. 
No culto externo, seus rituais consistem em sons, ritmos, gestos, flores, luzes, incenso e
oferendas, tudo isso servindo como auxílio para guiar a mente o mais longe possível do
material e o mais perto do espiritual. 
Ao culto individual dá-se nome de "puja". 
O ritual é considerado necessário para estabelecer e manter contato com uma divindade
específica.

FONTE: http://mirhyamcanto.blogspot.com.br/2011/05/sarasvati-deusa-da-arte-reverenciada.html

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Sarasvati é a deusa hindu que representa a sabedoria, as artes e a música.

É representada como uma mulher muito bela, de pele branca como o leite, e tocando uma
veena (um instrumento musical  indiano).


Ela é a protetora dos artesãos, pintores, músicos, atores, escritores e artistas em geral.
Ela também protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, e tudo relacionado à eloquência.

Seus símbolos são um Cisne e um Lótus Branco.

Sarasvati também é o nome de um rio extinto da Índia, do vale do rio Indo, onde se
desenvolveu a civilização Sarasvati-Sindhu, por volta de 3000 a.c. O rio foi redescoberto por
satélite no fim do século XX.


A esta deusa era consagrado o chamado dia de Savitu-Vrta, normalmente comemorado
no dia 16 de maio.




BRAHMA-SARASVATI

Brahma tinha como consorte Sarasvati. Os Vedas listam Sarasvati como sendo
originalmente uma divindade da água, a Deusa de um rio que corria a oeste do Himalaia.
Posteriormente o seu poder aumentou.

Ela passou a ser conhecida como a Deusa dos cânticos e dos discursos, a criadora do
sânscrito e a descobridora da bebida sagrada, soma. Ela se tornou a força por trás de
todos os fenômenos.

Sarasvati é representada como uma graciosa mulher com uma veena, de pele branca, usando
uma Lua Crescente em sua fronte; ela cavalga um cisne ou um pavão, ou senta-se numa flor
de lótus. É a Deusa de todas as artes criativas, em especial da poesia e da música, do
aprendizado e da ciência.


Besant Panchami, às vezes chamado Dawat Puja, é o Festival de Sarasvati na Índia.

Esse festival tinha início com a limpeza de todos os potes de tinta e das penas.
Em nossa era de computadores, devemos limpar completamente tais equipamentos. 
Na verdade, limpar toda a área da escrita, tirando o pó de todos os livros e organizando
os papéis pessoais, faz parte dessa categoria.

Sarasvati Mantras:


"Ya Devi Stuyate Nityam Vibhuhairvedaparagaih
Same Vasatu Jihvagre Brahmarupa Saraswati"

Significado: Saraswati, a deusa do conhecimento, é elogiado pelos inteligentes que dominam
o Shastra (escrituras sagradas). Ela é a esposa do Criador. Que ela possa viver na minha língua.

"Shrii Saraswatii Namahstubhyam Varade Kaama Ruupini
Twaam Aham Praarthane Devii Vidyaadaanam Cha Dehi Me"

Significado: Eu me curvo à Deusa Saraswati, que preenche os desejos dos devotos. Peço a ela
para que me ilumine com o conhecimento.

"Sarasvathi Namastubhyam, Varade Kaamaroopini
Vidyaarambham Karishyaami, Siddhir Bhavatu Mey Sada"

Significado: Saraswati a provedora de bênçãos e aquela que concede a todos os nossos
desejos. Ao começar meus estudos eu me curvo à Deusa.

Saraswati Vandana  
Oração devocional à Deusa


Ya Kundendu Tushaara Haara Dhavalaa
Ya Shubhra Vastraavrita
Ya Veena Vara Danda Manditakara
Ya Shveta Padmaasana

Ya Brahma Achyutaha Shankara Prabrithibhih
Devai Sadaa Poojitha
Saa Maam Paatu Saraswathi Bhagavati
Nishyesha Jyaadyaapaha

Saraswati Vandana significa


Oh Deusa Sarasvati,
que é pura como uma flor de jasmim,
a lua ou um floco de neve,
que está vestida de branco
e cujas mãos são adornados por uma veena,
que está sentada em um lótus branco,
a quem Brahma, Vishnu e Maheshwara rezam,
por favor nos proteja.